Se você gosta de levar uns sustos e, principalmente, sentir uns arrepios dentro da sala escura,Invocação do Mal chega nesta sexta-feira, 13, com potencial para proporcionar este tipo de prazer. Os não chegados podem questionar, mas a verdade é que tem um montão de gente que adora sentir medo. E esta turma vai descobrir que os demônios se alimentam "dele", neste filme inspirado em fatos reais, ocorridos na década de 1970. Bateu um grilo? Sente só o clima.
Ed e Lorraine Warren (Patrick Wilson e Vera Farmiga) são investigadores de casos sobrenaturais e acabam de dar uma palestra sobre o sinistro (e famoso) caso da boneca Anabelle, aqui visualmente mais demoníaca que a original. Enquanto isso, Carolyn e Roger Perron (Lili Taylor e Ron Livingston) se mudam com a filharada para uma casa nova. Chegando lá, a cadela deles se recusa a entrar, mas eles ignoram o "aviso" canino. Até o momento em que duas das filhas começam a relatar que estão "vendo coisas" e estranhos hematomas vão surgindo no corpo da mãe. Certa de que alguma coisa ruim está rolando e pode piorar, ela entra em contato com os paranormais famosos, que após uma visita ao local, descobrem que um mal terrível está a espreita todos. Chegou a hora do amor da família ser colocado à prova.
Além de citar clássicos, como O Exorcista e Os Pássaros, o roteiro dos gêmeos Chad e Carey Hayes não perde uma oportunidade sequer de inserir elementos instigantes e conhecidos, como relógios parando, um porão secreto, chiados de tv, ranger de assoalhos e portas. Além disso, um tradicional (e apavorante) puxão de pés na cama tem a companhia nada agradável de uma menina sonâmbula, um armário sinistrão e uma brincadeira infantil, já exibida no trailer. Tudo isso, pode apostar, promete arrepiar muiiiita gente. Claro que os mais escolados vão identificar uma série de clichês e poderão reclamar de algumas licenças típicas, como as filhas dormindo profundamente, enquanto uma mega cena tensa e barulhenta tá acontecendo com a mãe. Mas isso não tira a força do obra de jeito nenhum e a Warner já tem um "atividade paranormal" para chamar de seu.
O longa tem boa trilha, tensão e foi dirigido por James Wan, o criador da franquia Jogos Mortais. Wan, por sinal, também dirigiu o bem sucedido Sobrenatural (2010), que faturou US$ 97 milhões ao redor do mundo, contra os invocados US$ 260 milhões deste título de agora. O motivo de tamanha diferença, certamente, está na decisão acertada de não deixar o humor possuir a trama, como aconteceu no de três anos atrás. Ele até existe, mas foi devidamente dominado neste filme, que você pode assistir "com susto". Nos créditos finais, quem já tiver tirado as mãos da frente dos olhos, vai poder ver as fotos dos personagens reais. Vai encarar? :0
domingo, 29 de setembro de 2013
quarta-feira, 3 de julho de 2013
Critica do filme O Homem de Aço
A invasão dos quadrinhos no cinema foi implacável e, ironia, os bons resultados financeiros acabaram se tornando uma espécie de vilão. Com eles, o universo da sala escura parece ter ficado reduzido a uma explosão de cores e histórias, nem sempre, fáceis de entender ou atraentes para o espectador que não praticou o virar das páginas de um gibi. Aí, veio o pulo do gato: entregar filmes "destes mundos" com tramas envolventes e inteligíveis, conquistando multidões. Nem todos conseguem (existem grandes fiascos), mas tem uma turma aí que já pegou a manha e tem gente deste time em O Homem de Aço.
Em um planeta distante, o pai (Russell Crowe) de uma criança resolve salvá-la de um apocalipse e programa o envio dela para a Terra, levando consigo uma importante herança genética do seu povo, embora o frio General Zod (Michael Shannon) não se conforme com essa decisão. Já em seu novo lar, criado por pais "adotivos" (Kevin Costner e Diane Lane), a criança cresceu. Mas Clark (Henry Cavill) tornou-se um homem preocupado, principalmente, com suas origens e seu verdadeiro destino. Até que este passado retorna na figura de Zod, ainda mais poderoso, e o futuro da humanidade vai depender do confronto entre essas duas forças.
Caso você ainda não tenha sacado, o herói em questão é o bom e velho Super-Homem, repaginado, com novo intérprete, nova (e alucinante) roupa, mas com dilemas comuns ao mais reles dos mortais, do tipo "de onde venho, quem sou eu?". Escrito por David S. Goyer(Batman - O Cavaleiro das Trevas), o roteiro capricha nas explicações, é extremamente didático e isso não é demérito, pois é o que permite aos não iniciados um melhor entendimento. Agora, se os fãs das revistas vão curtir, aí já são outros quinhentos. Vão achar muito blábláblá, dizer que não foi fiel a isso ou aquilo... Porém, esquecem esses notáveis leitores (e são!), que uma adaptação é - e sempre será - uma versão e, como tal, poderá fazer uso de licenças para "sobreviver" em outro "meio". Aliás, licenças não faltam nas páginas coloridas da imaginação.
Com um discurso ecologicamente correto bem claro, bons diálogos ("Se você ama tanto essas pessoas, pode chorar a morte delas.") e efeitos especiais de cair o queixo, essa produção de Christopher Nolan sob a batuta de Zack Snyder tem elementos de sobra para conquistar o grande público. Desde boas atuações do elenco já citado até o auxílio luxuoso de coadjuvantes de peso (Amy Adams e Laurence Fishburne), além de um merecido destaque para Antje Traue e Christopher Meloni, que profere a emocionante frase: "Esse homem não é nosso inimigo".
Em um planeta distante, o pai (Russell Crowe) de uma criança resolve salvá-la de um apocalipse e programa o envio dela para a Terra, levando consigo uma importante herança genética do seu povo, embora o frio General Zod (Michael Shannon) não se conforme com essa decisão. Já em seu novo lar, criado por pais "adotivos" (Kevin Costner e Diane Lane), a criança cresceu. Mas Clark (Henry Cavill) tornou-se um homem preocupado, principalmente, com suas origens e seu verdadeiro destino. Até que este passado retorna na figura de Zod, ainda mais poderoso, e o futuro da humanidade vai depender do confronto entre essas duas forças.
Caso você ainda não tenha sacado, o herói em questão é o bom e velho Super-Homem, repaginado, com novo intérprete, nova (e alucinante) roupa, mas com dilemas comuns ao mais reles dos mortais, do tipo "de onde venho, quem sou eu?". Escrito por David S. Goyer(Batman - O Cavaleiro das Trevas), o roteiro capricha nas explicações, é extremamente didático e isso não é demérito, pois é o que permite aos não iniciados um melhor entendimento. Agora, se os fãs das revistas vão curtir, aí já são outros quinhentos. Vão achar muito blábláblá, dizer que não foi fiel a isso ou aquilo... Porém, esquecem esses notáveis leitores (e são!), que uma adaptação é - e sempre será - uma versão e, como tal, poderá fazer uso de licenças para "sobreviver" em outro "meio". Aliás, licenças não faltam nas páginas coloridas da imaginação.
Com um discurso ecologicamente correto bem claro, bons diálogos ("Se você ama tanto essas pessoas, pode chorar a morte delas.") e efeitos especiais de cair o queixo, essa produção de Christopher Nolan sob a batuta de Zack Snyder tem elementos de sobra para conquistar o grande público. Desde boas atuações do elenco já citado até o auxílio luxuoso de coadjuvantes de peso (Amy Adams e Laurence Fishburne), além de um merecido destaque para Antje Traue e Christopher Meloni, que profere a emocionante frase: "Esse homem não é nosso inimigo".
Pra fechar a tampa, a trilha do premiado Hans Zimmerfaz uma senhora cozinha para os quitutes pow!, bam!, tum! ganharem forma nas sequências insanas (quase intermináveis) de pancadaria entre o herói e seus algozes. A destruição, aliás, é grande e sem o menor pudor de deixar evidente a escola Michael Bay e Roland Emmerich, remetendo também a um momento do arrasa quarteirãoOs Vingadores (2012). Assim, não é um pássaro... não é um avião... é um super filme (poderia ser mais curto), cuja missão de proteger o entretenimento foi plenamente garantida. Para o bem dos simples mortais, como o autor dessas mal traçadas linhas, e para o mal daqueles que defendem a ideia de que deveria ser fiel ao original blábláblá... Agora, é contigo mesmo!
sexta-feira, 28 de junho de 2013
quarta-feira, 26 de junho de 2013
‘Homem de Ferro 3’ é a quinta maior bilheteria da história
O terceiro filme da franquia superou produções como ‘Transformers’ e ‘007'
Com cerca de um mês de exibição, o terceiro filme da franquia Homem de Ferro bateurecordes de arrecadação no mundo inteiro, entrou para a lista de bilheterias bilionárias e, como se isso não bastasse, ultrapassou sucessos como Transformers - O Lado Oculto da Lua(2011), O Senhor dos Anéis - O Retorno do Rei (2003) e 007 – Operação Skyfall (2012).Homem de Ferro 3 estreou entre abril e maio de 2013 e já soma arrecadação de 1,142 bilhão de dólares no mundo, a quinta maior bilheteria da história do cinema.
Com os números do último fim de semana, o longa estrelado por Robert Downey Jr. ficou atrás apenas de Avatar (2009), Titanic (1997), Os Vingadores (2012) e Harry Potter e as Relíquias da Morte – Parte 2 (2011).
Cerca de 67% da arrecadação é proveniente de países além dos Estados Unidos. Só na China, que exibe uma versão diferente do longa, com cenas da mais famosa atriz chinesa, Fan Bingbing, a bilheteria foi de 97,2 milhões de dólares.
segunda-feira, 24 de junho de 2013
quinta-feira, 6 de junho de 2013
Critica de Depois da Terra
M.Night Shyamalan talvez seja um dos cineastas mais regulares de Hollywood nos últimos anos. Isso, no entanto, não é uma grande qualidade, afinal é regularmente ruim. Fez grandes trabalhos em O Sexto Sentido e Corpo Fechado, e até conseguiu criar um suspense bacana em Sinais e A Vila, quando jogou tudo fora em busca de um "final surpreendente". Depois disso, só piorou com A Dama na Água, Fim dos Tempose O Último Mestre do Ar. Depois da Terra não é um dos seus piores trabalhos, mas tampouco ficará marcado como um grande filme.
Estrelado por Will Smith e seu filho, Jaden Smith, o longa possui um sério problema de falta de foco. Começa querendo passar uma mensagem ambiental, flerta com o drama familiar, investe na aventura fantasiosa e na corrida contra o tempo. Não se sai bem com nenhum dos elementos.
Na trama, os seres humanos são obrigados a abandonar o planeta Terra após consumirem todos seus recursos. Conseguem se estabelecer em outro planeta, mas sofrem com os constantes ataques de criaturas alienígenas chamadas de Ursa, que caçam suas vítimas por sentirem o cheiro do medo nela (é sério!). É quando os humanos desenvolvem uma técnica chamada de fantasma, em que se privam do medo para enfrentar os bichos (sério mesmo!).
Em meio a tudo isso surge Kitai (Jaden), um cadete que sonha seguir os passos do pai Cypher (Will Smith) como ranger, soldado especializado em enfrentar as tais Ursas. Kitai não tem uma boa relação com o pai, que é autoritário e está sempre afastado, mas por intervenção da mãe (Sophie Okonedo) vai parar numa missão especial ao lado dele. As coisas, no entanto, não dão muito certo e a dupla se vê isolada na Terra, com Kitai tendo que superar sua insegurança para lutar contra os desafios impostos pelo local.
Um dos maiores astros de Hollywood da atualidade, Will Smith parece bem desconfortável no papel. Ele, que já provou ser um ótimo ator em filmes como Ali, tem como única função dar deixas para o filho, que também não está bem. Jaden ainda não se mostra capaz de assumir um papel tão físico como este. Se quiser ver um bom trabalho entre pai e filho talvez a melhor opção fosse assistir novamente À Procura da Felicidade.
After Earth (no original) é um filme que ficará por pouco tempo na cabeça do espectador, o que por um lado já é algo positivo com relação aos últimos trabalhos de Shyamalan, afinal não possui nenhuma cena tão ruim que ficará marcada em nossa mente como a de Mark Wahlberg conversando com uma planta em Fim dos Tempos. Mas voltando ao novo longa, é inegável que estamos diante de algo pouco marcante.
Para uma produção orçada em mais de US$ 100 milhões,Depois da Terra também decepciona com relação aos efeitos visuais. As naves, as bases, os planetas, as viagens no espaço... nada é novo. Tudo já foi visto. A Terra vista aqui, por sinal, lembra bastante a Pandora de Avatar. Talvez seja menos colorida, mas o conceito de hostilidade da natureza é o mesmo. Um dos maiores fracassos da história do cinema, John Carter: Entre Dois Mundos, por exemplo, se sai bem melhor tanto no quesito aventura espacial, quanto na qualidade dos efeitos especiais.
Com sequências de ação ensaiadas e sem emoção, com o protagonista dando pulos e adotando técnicas de combate apenas pelo estilo, o longa lembra em alguns momentos jogos de aventura de vídeo games, como fica claro na cena em que Kitai é perseguido por um grupo de macacos ou em noções como "pontos quentes", onde o jogador aproveita para recuperar as energias. Como num game, os protagonistas não se alimentam, mas utilizam-se de substâncias especiais que ajudam em sua sobrevivência. Há também a noção superficial de honra que só incomoda o espectador, afinal a questão de patentes é lembrada em pouquíssimos momentos durante a trama.
Shyamalan, que escreveu o roteiro em companhia de Stephen Gaghan, falha na construção de um clima de suspense e terror, um de seus pontos positivos mesmo em suas obras falhas. Também oferece momentos totalmente desnecessários, como quando o personagem de Jaden "vê pessoas mortas", no que só pode ser uma referência ao seu melhor filme, pois não há outra necessidade em termos narrativos.
Estrelado por Will Smith e seu filho, Jaden Smith, o longa possui um sério problema de falta de foco. Começa querendo passar uma mensagem ambiental, flerta com o drama familiar, investe na aventura fantasiosa e na corrida contra o tempo. Não se sai bem com nenhum dos elementos.
Na trama, os seres humanos são obrigados a abandonar o planeta Terra após consumirem todos seus recursos. Conseguem se estabelecer em outro planeta, mas sofrem com os constantes ataques de criaturas alienígenas chamadas de Ursa, que caçam suas vítimas por sentirem o cheiro do medo nela (é sério!). É quando os humanos desenvolvem uma técnica chamada de fantasma, em que se privam do medo para enfrentar os bichos (sério mesmo!).
Em meio a tudo isso surge Kitai (Jaden), um cadete que sonha seguir os passos do pai Cypher (Will Smith) como ranger, soldado especializado em enfrentar as tais Ursas. Kitai não tem uma boa relação com o pai, que é autoritário e está sempre afastado, mas por intervenção da mãe (Sophie Okonedo) vai parar numa missão especial ao lado dele. As coisas, no entanto, não dão muito certo e a dupla se vê isolada na Terra, com Kitai tendo que superar sua insegurança para lutar contra os desafios impostos pelo local.
Um dos maiores astros de Hollywood da atualidade, Will Smith parece bem desconfortável no papel. Ele, que já provou ser um ótimo ator em filmes como Ali, tem como única função dar deixas para o filho, que também não está bem. Jaden ainda não se mostra capaz de assumir um papel tão físico como este. Se quiser ver um bom trabalho entre pai e filho talvez a melhor opção fosse assistir novamente À Procura da Felicidade.
After Earth (no original) é um filme que ficará por pouco tempo na cabeça do espectador, o que por um lado já é algo positivo com relação aos últimos trabalhos de Shyamalan, afinal não possui nenhuma cena tão ruim que ficará marcada em nossa mente como a de Mark Wahlberg conversando com uma planta em Fim dos Tempos. Mas voltando ao novo longa, é inegável que estamos diante de algo pouco marcante.
Para uma produção orçada em mais de US$ 100 milhões,Depois da Terra também decepciona com relação aos efeitos visuais. As naves, as bases, os planetas, as viagens no espaço... nada é novo. Tudo já foi visto. A Terra vista aqui, por sinal, lembra bastante a Pandora de Avatar. Talvez seja menos colorida, mas o conceito de hostilidade da natureza é o mesmo. Um dos maiores fracassos da história do cinema, John Carter: Entre Dois Mundos, por exemplo, se sai bem melhor tanto no quesito aventura espacial, quanto na qualidade dos efeitos especiais.
Com sequências de ação ensaiadas e sem emoção, com o protagonista dando pulos e adotando técnicas de combate apenas pelo estilo, o longa lembra em alguns momentos jogos de aventura de vídeo games, como fica claro na cena em que Kitai é perseguido por um grupo de macacos ou em noções como "pontos quentes", onde o jogador aproveita para recuperar as energias. Como num game, os protagonistas não se alimentam, mas utilizam-se de substâncias especiais que ajudam em sua sobrevivência. Há também a noção superficial de honra que só incomoda o espectador, afinal a questão de patentes é lembrada em pouquíssimos momentos durante a trama.
Shyamalan, que escreveu o roteiro em companhia de Stephen Gaghan, falha na construção de um clima de suspense e terror, um de seus pontos positivos mesmo em suas obras falhas. Também oferece momentos totalmente desnecessários, como quando o personagem de Jaden "vê pessoas mortas", no que só pode ser uma referência ao seu melhor filme, pois não há outra necessidade em termos narrativos.
domingo, 2 de junho de 2013
Critica Se Beber, Não Case! Parte III
São raras, raríssimas, as séries que ousam mudar de rumo quando não há um forte motivo para tanto - leia-se queda brusca de bilheteria. Não era este o caso de Se Beber, Não Case!, visto que o segundo filme faturou US$ 586 milhões nas bilheterias ao redor do planeta, cerca de US$ 120 milhões a mais que o original. Entretanto, diante das críticas recebidas de que a sequência nada mais era do que a repetição do primeiro em outro local – sai Las Vegas, entra a Tailândia -, o diretor Todd Phillips resolveu radicalizar. Se Beber, Não Case! Parte III deixa de lado boa parte do tom cômico dos filmes anteriores, que beirava o absurdo e abusava bastante do politicamente incorreto, para contar uma história que tem por função seguir em frente na trajetória dos personagens. Ou melhor, de dois deles: Alan (Zach Galifianakis) e Chow (Ken Jeong), que movem basicamente tudo o que acontece nesta nova continuação.
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